Divulgação Científica em Prol da Luta Ambiental no Brasil
Um paralelo entre o Jornal da USP e a ONG Teyque’-Pe’ em Piraju (São Paulo)
Mots-clés :
Communication scientifique, Journalisme environnemental, ONG Teyque’-Pe’, Engagement communautaireRésumé
PT. Este artigo analisa o papel do jornalismo científico na divulgação de pautas ambientais e a importância do jornalista como um comunicador científico. A proposta central é discutir a necessidade de levar informações acessíveis e confiáveis ao público leigo, despertando o interesse por temas muitas vezes distantes da realidade cotidiana, em um país com pouca tradição em cultura científica, como o Brasil. O estudo faz um paralelo entre duas abordagens de divulgação científica: o Jornal da USP e a ONG Teyque’-Pe’, localizada na Estância Turística de Piraju, no Estado de São Paulo. O Jornal da USP, veículo jornalístico de aproximação acadêmica da Universidade de São Paulo, cumpre a função de traduzir para o público não especializado os resultados de pesquisas e trabalhos realizados pela universidade paulistana, especialmente em áreas de ciência e tecnologia, enquanto a ONG Teyque’-Pe’ adota uma postura mais ativista na sua divulgação, promovendo a conscientização ambiental por meio de campanhas e atividades educacionais. A ONG busca engajar diretamente a comunidade local na preservação do meio ambiente e do patrimônio histórico da região, atuando fora dos canais tradicionais da mídia. O artigo destaca também a crescente independência dos cientistas em comunica-se diretamente com a sociedade, utilizando plataformas como redes sociais e blogs, sem a intermediação exclusiva da imprensa. As duas instituições estudadas, apesar de suas diferenças, contribuem de maneira significativa para a ampliação do debate ambiental e para o processo de emancipação social, utilizando a divulgação científica como ferramenta. O artigo conclui que, tanto pela imprensa acadêmica quanto pelo ativismo, a divulgação científica é essencial para educar e engajar o público em questões ambientais, oferecendo uma ponte entre o conhecimento especializado e o cidadão comum, o que favorece a luta pela preservação do meio ambiente.
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ES. Este artículo analiza el papel del periodismo científico en la divulgación de temas ambientales y la importancia del periodista como comunicador científico. La propuesta central es discutir la necesidad de brindar información accesible y fiable al público no especializado, despertando el interés por temas muchas veces alejados de la realidad cotidiana en un país con poca tradición en cultura científica como Brasil. El estudio establece un paralelo entre dos enfoques de divulgación científica: el Jornal da USP y la ONG Teyque’-Pe’, ubicada en la localidad turística de Piraju, en el Estado de São Paulo. El Jornal da USP, medio periodístico de acercamiento académico de la Universidad de São Paulo, cumple la función de llevar al público no especializado los resultados de las investigaciones y trabajos realizados por dicha universidad, especialmente en las áreas de ciencia y tecnología, mientras que la ONG Teyque’-Pe’ adopta una postura más activista en su divulgación, promoviendo la concienciación ambiental a través de campañas y actividades educativas. La ONG busca involucrar directamente a la comunidad local en la preservación del medio ambiente y del patrimonio histórico de la región, actuando al margen de los canales tradicionales de los medios de comunicación. El artículo destaca también la creciente independencia de los científicos para comunicarse directamente con la sociedad, utilizando plataformas como redes sociales y blogs, sin la intermediación exclusiva de la prensa. Las dos instituciones estudiadas, a pesar de sus diferencias, contribuyen de manera significativa a la ampliación del debate ambiental y al proceso de emancipación social, utilizando la divulgación científica como herramienta. El artículo concluye que, tanto a través de la prensa académica como del activismo, la divulgación científica es esencial para educar e implicar al público en cuestiones ambientales, ofreciendo un puente entre el conocimiento especializado y el ciudadano común, lo que favorece la lucha por la preservación del medio ambiente.
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EN. This article analyzes scientific journalism, its role in disseminating environmental issues, and the importance of journalists as communicators of science. The main proposal here is to discuss the need to provide the public with accessible and reliable information and to generate interest in topics that are often detached from everyday reality in a country such as Brazil that does not have a deep-rooted tradition in scientific culture. This study draws a parallel between two different approaches to scientific dissemination: the USP journal and the NGO Teyque’-Pe’, located in the tourist resort of Piraju, in the state of São Paulo. The USP Journal, a news vehicle for academic outreach at the University of São Paulo, publishes the results of research and work carried out by the São Paulo university, especially in the areas of science and technology, to a non-specialist public, while the NGO Teyque’-Pe’ adopts a more activist stance by promoting environmental awareness through campaigns and educational activities. This NGO focuses on directly encouraging the local community to preserve the environment and historical heritage of the region without using traditional media channels. This article also highlights the growing independence among scientists to communicate directly with society using platforms such as social networks and blogs, without any exclusive media intermediaries. Despite their differences, the two institutions in this study contribute significantly to promoting environmental debate and social emancipation, using scientific dissemination as a tool to do so. This article concludes that, both through the academic press and activism, scientific dissemination is essential in order to educate and engage the public in environmental issues, bridging the gap between specialized knowledge and the average citizen, which favors the fight for environmental preservation.
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FR. Cet article s’intéresse au rôle du journalisme scientifique dans la diffusion de sujets environnementaux et à l’importance du journaliste en tant que communicateur scientifique. Le cœur de la discussion porte sur la nécessité de fournir des informations accessibles et fiables au grand public, afin d’éveiller son intérêt pour des sujets souvent très éloignés de son quotidien, dans un pays comme le Brésil où la culture scientifique est peu développée. Nous établissons un parallèle entre deux approches de communication scientifique : celles du Jornal da USP et de l’ONG Teyque’-Pe’, située dans la municipalité touristique de Piraju, dans l’État de São Paulo. Le Jornal da USP, un support journalistique lié à la communauté académique de l’université de São Paulo, traduit à destination d’un public non spécialisé les résultats des recherches et travaux menés au sein de cette université, notamment dans les domaines des sciences et technologies, tandis que l’ONG Teyque’-Pe’ adopte une posture plus militante dans sa communication, en sensibilisant à l’environnement par le biais de campagnes et d’activités éducatives. Cette ONG cherche ainsi à engager directement la communauté locale dans la préservation de l’environnement et du patrimoine historique de la région, par une action menée hors des canaux médiatiques traditionnels. Notre étude pointe aussi l’indépendance croissante des scientifiques, qui communiquent directement avec la société au travers de plateformes comme les réseaux sociaux et les blogs, sans avoir exclusivement recours à l’intermédiation de la presse. Au-delà de leurs différences, les deux institutions étudiées contribuent de manière significative à l’élargissement du débat sur l’environnement et au processus d’émancipation sociale, en se servant de la communication scientifique comme outil. Nous en concluons que la communication scientifique, que ce soit par le biais de la presse académique ou par celui de l’activisme, est essentielle pour l’éducation et l’engagement du public vis-à-vis des enjeux environnementaux. En jetant un pont entre le savoir spécialisé et les citoyens ordinaires, elle favorise la lutte pour la préservation de l’environnement.
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