Travel journalism 2.0. Tourists’ motivations, expectations, and practices online.
Mots-clés :
Journalisme, PublicsRésumé
- With travel culture increasingly moving online, from bookings to sharing photos on social networks, information concerning tourist destinations is also shifting to the web and digital sources. Whereas travel guides, magazines, and newspaper travel sections were once the gatekeepers of the tourism industry, online forums, review sites, and blogs driven by audiences are quickly becoming equally important sources of information for tourists. Audiences are increasingly producing, selecting, and distributing travel advice and critiques that are viewed as trustworthy, but without the transparency demanded of journalists. But when it comes to nding information, where do today’s tourists actually look and what do they trust? A sample of travelers interviewed in Paris helped explore how they search for information and what value they attribute to various categories, speci cally blogs, in ful lling their travel needs. Results reveal that travelers show a preference for audience-driven content like blogs and TripAdvisor when looking for “insider” or “authentic” information. They deem such sites more personal and akin to word of mouth advice sought by travelers. These same information sources, however, do not always adhere to journalistic standards of transparency or veri cation, putting into question their trustworthiness. While non-professional travel content gains more readers, professional media is not left behind. Travelers identi ed journalistic sources as valuable when it comes to more standard or perennial information that bloggers may not, or cannot, provide. Travelers also revealed they systematically search multiple sources – forums, submissions, review sites, and blogs – before planning a trip. According to our interviews, this plurality of sources illustrates a lack of total con dence in any one particular source. What’s more, bloggers and other non-professionals are integrating into professional publications, and such convergence further blurs the lines between the journalist and audience, especially as bloggers often lack the ethics and codes of professionals.
- Avec la culture du voyage se diffusant de façon croissante en ligne, des réservations au partage de photos sur des réseaux sociaux, l’information concernant les destinations touristiques s’adapte aussi très largement à l’environnement numérique. Tandis que les guides de voyage et les rubriques voyages des magazines et journaux ont été longtemps les gatekeepers de l’industrie du tourisme, les forums en ligne, les sites de recommandation et les blogs amateurs deviennent actuellement des sources primordiales pour les touristes. Mais, quand il s’agit de rechercher de l’information, où cherchent les touristes contemporains et à quoi font-ils con ance? Dans cette étude, un échantillon de voyageurs interviewés à Paris nous aide à explorer les pratiques de recherche d’information en ligne et la valeur qu’ils attribuent aux diverses sources, principalement les blogs, pour répondre à leurs besoins d’information touristique. Les résultats montrent que les voyageurs préfèrent le contenu produit par le public comme les blogs et TripAdvisor pour obtenir des informations ‘insolites’ et ‘authentiques’. Ils trouvent ces sites plus personnels proche du bouche à l’oreille. Ces mêmes sources d’information n’adhèrent pourtant pas toujours aux standards journalistiques de transparence et de véri cation, mettant en question leur véracité. Alors que le contenu non-professionnel attire de plus en plus les lecteurs, les médias professionnels ne sont pas exclus non plus. Les voyageurs consultent des sources journalistiques quand ils ont besoin d’informations plus standard ou pérennes que les blogueurs ne peuvent offrir. Les voyageurs avouent aussi qu’ils cherchent systématiquement une pluralité de sources – forums, submissions, sites de recommandation, et blogs – avant d’organiser leur voyage. Selon les entretiens menés, cette pluralité de sources illustre le manque de con ance dans l’une ou l’autre des sources consultées. De plus, les blogueurs et les autres acteurs non-professionnels s’intègrent au sein des publications professionnelles, et cette forme de convergence rend encore plus oues les frontières entre le journaliste et le public, d’autant que les blogueurs manquent souvent d’éthique et de codes professionnels.
- Com a cultura de viagem se difundindo de forma crescente na internet, das reservas à partilha de fotos nas redes sociais, a informações sobre os destinos turísticos também tem se adaptado amplamente ao ambiente digital. Da mesma forma que os guias de viagem e as editorias de turismo das revistas e dos jornais foram, durante muito tempo, os gatekeepers da indústria do turismo, os fóruns online, os sites de viagem e os blogs amadores tornaram-se atualmente as fontes primordiais para os turistas. Mas, quando se trata de pesquisar uma informação, onde os turistas contemporâneos fazem a sua buscam? E no que eles con am? Neste estudo, uma amostra de viajantes foi entrevistada em Paris com o objetivo de nos ajudar a explorar as práticas de pesquisa da informação online e o valor atribuído por essas pessoas às diferentes fontes, sobretudo os blogs, na forma como elas respondem às suas necessidades por informação turística. Os resultados mostram que os viajantes preferem conteúdos produzidos pelo público, como os blogs e o site TripAdvisor, para obter informações “insólitas” e “autênticas”. Eles enxergam esses sites mais pessoais como algo mais próximo da informação boca a boca. Contudo, essas mesmas fontes de informação nem sempre aderem aos padrões jornalísticos de transparência e de veri cação, o que acaba por questionar sua veracidade. Assim, mesmo que o conteúdo não pro ssional atraia cada vez mais leitores, a mídia pro ssional também não éi excluída. Os viajantes consultam as fontes jornalísticas quando eles têm a necessidade de informações mais padronizadas ou perenes do que aqueles que os blogs podem oferecer. Os viajantes também revelaram que eles buscam sistematicamente por uma pluralidade de fontes – fóruns, artigos, sites de recomendação, e blogs – antes de organizar uma viagem. De acordo com as entrevistas, essa pluralidade de fontes ilustra a falta de con ança em ambas as fontes consultadas. Além disso, os blogueiros e outros autores não pro ssionais se integram ao ambiente das publicações pro ssionais e essa forma de convergência deixa ainda mais confusas as fronteiras entre o jornalista e o público, até porque frequentemente faltam aos blogueiros a ética e os códigos pro ssionais.
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Publié-e
15-11-2015
Comment citer
Pirolli, B. (2015). Travel journalism 2.0. Tourists’ motivations, expectations, and practices online. Sur Le Journalisme, About Journalism, Sobre Jornalismo, 4(2), 102–115. Consulté à l’adresse https://revue.surlejournalisme.com/slj/article/view/221