Content with Diversity. An interview and textual analysis based on the Huffington Post crowdfunded Ferguson coverage

Auteurs-es

  • John Delva

DOI :

https://doi.org/10.25200/SLJ.v6.n1.2017.294

Mots-clés :

representation, Huffington Post, Ferguson, journalism, crowdfunding

Résumé

  • The death of Michael Brown, by gunfire on August 9, 2014, became part of a growing news coverage of police brutality against blacks. Activists, victims’ families and their supporters had long been sounding the alarm about the differences of life quality and social treatment in the U.S. along racial lines. One of the institutions called to look at its own practices over the past decades has been the media. Inves- tigating the inequitable representation of minorities in media companies leads to questions about discrepancies between the companies’ practices, progressive on the surface, and the resulting journalistic content. Do inclusive hiring practices foster progressive content? How can an organization implement progressive hiring practices when such an initiative may be outside of its traditional way of operating? Based on textual analysis of a reporter’s crowd- funded work for news website The Huffington Post and an interview with the journalist, this paper’s main argument is the following: a newsroom’s progressive hiring practice can result in the creation of progressive content, but these practices are subject to challenges on the part of the organization and of the reporter. In this present study, this means that the news organization had to realize its shortcomings and be willing to tackle them. For the reporter, obstacles came in the form of the journalist’s blind spots and the personal emotional strife that her work caused.

 

  • A morte de Michael Brown, assassinado com tiros em 9 de agosto de 2014 pelo policial Darren Wilson, integrou parte da crescente cobertura jornalística sobre a brutalidade policial face aos afrodescendentes. Ativistas, familiares e apoiadores das vítimas há algum tempo têm chamado a atenção sobre as diferenças basea-das em critérios raciais no que diz respeito à qualidade de vida e ao tratamento social nos Estados Unidos. Uma das instituições que tem sido convidada a refletir nas últimas décadas sobre suas próprias práticas em relação a esse tema é a mídia. A análise da forma como a mídia representa de modo desigual as minorias mostra uma diferença entre suas práticas, que aparentemente se mostram progressistas, e o conteúdo jornalístico resultante delas. As práticas inclusivas de recrutamento no jornalismo favorecem a produção de um conteúdo progressista? E como uma organização de mídia pode desenvolver práticas de recrutamento progressista se esse tipo de iniciativa pode destoar do seu modelo tradicional de funcionamento? Com base em uma análise textual do trabalho de uma jornalista do The Huffington Post e de uma entrevista feita com essa profissional, este artigo se baseia no seguinte argumento: práticas de recrutamento progressista podem dar origem à criação de um conteúdo progressista, mas essas práticas resultam em desafios para a organização e para o jornalista. No caso em questão, isso significou que a organização midiática teve de aprender sobre suas falhas e estar disposta a resolvê-las. Para a jornalista, os obstáculos a levaram tomar consciência dos seus próprios pontos cegos e dos problemas pessoais causa- dos pelo seu trabalho.

 

  • La nouvelle de la mort de Michael Brown, tué par balle le 9 août 2014 par l’agent de police Darren Wilson, s’est jointe à la couverture médiatique croissante de la brutalité policière vis-à-vis des activistes afro-américains. Familles de victimes et soutiens tiraient depuis longtemps la sonnette d’alarme quant aux différences de qualité de vie et de traitement social selon des critères raciaux aux États-Unis. Les médias figurent parmi les institutions qui ont été appelées à reconsidérer leurs propres pratiques au cours des dernières décennies. L’analyse de l’inégalité de représentation des minorités au sein des organisations médiatiques montre l’écart qui existe entre des pratiques qui semblent progressistes en surface, et le contenu journalistique qui en résulte. Des pratiques d’embauche inclusives favoriseraient-elles l’apparition de contenus progres- sistes ? Et comment mettre en œuvre des pratiques d’embauche progressistes qui diffèrent du mode traditionnel de fonctionnement d’une organisation ? Sur la base d’une analyse textuelle du travail d’une journaliste pour le site web d’information The Huffington Post et d’une interview avec celle-ci, l’argument principal de cet submission avance que si des pratiques d’embauche progressistes peuvent favoriser la création de contenus progressistes, elles représentent des défis pour l’organisation et pour les journalistes. Dans notre étude, l’organisation médiatique devait admettre ses lacunes et être disposée à les combler. Pour la journaliste, les obstacles venaient de ses propres aveuglements et des conflits intérieurs causés par son travail.

 

 

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Publié-e

15-06-2017

Comment citer

Delva, J. (2017). Content with Diversity. An interview and textual analysis based on the Huffington Post crowdfunded Ferguson coverage. Sur Le Journalisme, About Journalism, Sobre Jornalismo, 6(1), 116–129. https://doi.org/10.25200/SLJ.v6.n1.2017.294