Correspondents and the Cold War. How foreign correspondents acted during the chancellery of Helmut Schmidt (1974-1982) in Germany and abroad

Autores/as

  • Thomas Birkner University of Münster

DOI:

https://doi.org/10.25200/SLJ.v5.n1.2016.243

Palabras clave:

Journalism, Correspondents

Resumen

  • This paper addresses the role of foreign correspondents during the Cold War. More specifically, it focuses on the case study of the relationship between former German Chancellor Helmut Schmidt and foreign correspondents in Germanyand abroad. A synthesis of historical research and qualitative analysis of documentsand interviews provides a behind-the-scenes look at media diplomacy during the 70s andearly 80s. From the perspective of system theory and the concept of mediatization, mediaand politics are understood as separate but equal social systems that interact with eachother. This case study is based on documents from the private archives of Helmut Schmidtand from the annals of his party, the German Social Democrats, as well as interviews conducted with Schmidt and former journalist and correspondent Gerd Ruge. Analysis of theinterviews and the private and secret correspondence of Schmidt with journalists affordsan inside view into the role foreign correspondents played during the Cold War when communicationacross the Iron Curtain was especially challenging. Our conclusions show howimportant foreign correspondents are in international relations, while also demonstrating that aspects of international diplomacy, though involving journalists, were not necessarily included in media coverage. This study helps to clarify the complex interactions between media and politics. On the basis of our explorative research, a model is proffered of possible relations and interactions between politicians and foreign correspondents. As sources of information and means of communication, foreign correspondents exert a strong influence on the fates of nations and governments, before and behind the scenes.

 

  • Esta proposta aborda o papel dos correspondentes estrangeiros durante a Guerra Fria. Mais especificamente, centra-se no estudo de caso da relação entre o ex-chanceler alemão Helmut Schmidt e os correspondentes estrangeiros na Alemanha e no exterior. A síntese da pesquisa histórica e da análise qualitativa de documentos e entrevistas permite um olhar nos bastidores da diplomacia da mídia durante a década de 1970 e início de 1980. Do ponto de vista da teoria dos sistemas e do conceito de midiatização, mídia e política são entendidos como espaços separados, mas se constituem em sistemas sociais equivalentes e que interagem um com o outro. Este estudo de caso é baseado em documentos dos arquivos privados de Helmut Schmidt e dos anais do seu partido, o Social-Democrata alemão, bem como entrevistas realizadas com Schmidt e com o ex-jornalista e correspondente Gerd Ruge. A análise das entrevistas e da correspondência privada e secreta de Schmidt com os jornalistas proporciona uma visão interna sobre o papel desempenhado pelos correspondentes estrangeiros durante a Guerra Fria, quando a
    comunicação através da Cortina de Ferro foi especialmente desafiadora. Nossas conclusões mostram a importância dos os correspondentes estrangeiros nas relações internacionais, ao mesmo tempo, demonstrando que os aspectos da diplomacia internacional, mesmo quando envolviam jornalistas, não foram necessariamente incluídos na cobertura da mídia. Este estudo ajuda a esclarecer as complexas interações entre mídia e política. Com base na nossa pesquisa exploratória, apresentamos m modelo sobre as relações e interações possíveis entre os políticos e os correspondentes estrangeiros. Como fontes de informação e meios de comunicação, os correspondentes estrangeiros exercem uma forte influência nos destinos de nações e governos, atuando tanto na cena principal como nos bastidores.

  • Cet submission aborde le rôle des correspondants à l’étranger pendant la guerre froide et s’attache plus précisément, dans le cadre d’une étude de cas, à examiner les rapports entre l’ancien chancelier allemand Helmut Schmidt et les correspondants en Allemagne et à l’étranger. La recherche historique, alliée à l’analyse qualitative de documents et d’entrevues, permet de jeter un regard dans les coulisses de la diplomatie médiatique des années 1970 et du début des années 1980. Du point de vue de la théorie systémique et du concept de médiatisation, les médias et la politique sont considérés comme des systèmes sociaux distincts mais d’importance équivalente qui interagissent l’un avec l’autre. Cette étude de cas s’appuie sur des documents extraits des archives privées de Helmut Schmidt et des archives de son parti, les sociaux-démocrates allemands, ainsi que sur des entrevues menées avec Schmidt et l’ancien journaliste et correspondant à l’étranger Gerd Ruge. L’analyse des entretiens et de la correspondance privée et confidentielle de Schmidt avec des journalistes offre un aperçu, depuis l’intérieur, du rôle qu’occupaient les correspondants à l’étranger pendant la guerre froide, lorsque le rideau de fer rendait la communication particulièrement délicate. Nos conclusions font d’une part la lumière sur l’importance des correspondants à l’étranger dans le cadre des relations internationales et montrent d’autre part que certains aspects de la diplomatie internationale, bien qu’impliquant des journalistes, n’étaient pas nécessairement intégrés dans la couverture médiatique. Cet submission offre ainsi des outils permettant de mieux comprendre les rapports complexes entre médias et politique. Nos recherches exploratoires servent de base au développement d’un modèle de relations et d’interactions possibles entre représentants politiques et correspondants à l’étranger. En leur qualité de sources d’informations et moyens de communication, les correspondants à l’étranger exerçaient une forte influence sur le sort des nations et des gouvernements, aussi bien sur le devant de la scène qu’en coulisses.

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Biografía del autor/a

Thomas Birkner, University of Münster

Professeur Adjoint

Faculté de Communication

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Publicado

16-09-2016

Cómo citar

Birkner, T. (2016). Correspondents and the Cold War. How foreign correspondents acted during the chancellery of Helmut Schmidt (1974-1982) in Germany and abroad. Sur Le Journalisme, About Journalism, Sobre Jornalismo, 5(1), 16–29. https://doi.org/10.25200/SLJ.v5.n1.2016.243